Conclusão

christinedepizan

No início deste blog você foi apresentado a algumas referências atuais que vemos sobre a Idade Média. Como já foi dito, o objetivo aqui, era mostrar alguns exemplos dentro da diversidade de possibilidades que as mulheres medievais tinham.

Mas a busca pelas mulheres no passado nem sempre foi uma necessidade.

Sabemos que existiam mulheres nobres, camponesas, santas, mas dificilmente mergulhamos em seu mundo. Sempre houve ausência das mulheres na história, e isso passou a ser um grande problema a partir da década de 1960, pois ocorreram em diversas partes do mundo movimentos sociais, entre eles o movimento feminista.

Uma das consequências deste movimento a luta política pela inclusão das mulheres na História da humanidade, que até então parecia ter sido feita apenas por homens. Grande parte dos historiadores diziam que não poderiam estudar as mulheres porque os documentos eram, em maioria absoluta, escritos por homens. As mulheres, teriam sido sempre excluídas da sociedade e não teriam deixado vestígios de sua existência.

Mostrando que essa ideia era errônea, a partir deste momentos muitas historiadores passaram décadas empenhando estudo sobre suas “irmãs” do passado. Com o tempo, historiadores passaram a pesquisar e encontraram diversos vestígios do passado e apontaram não só a existência como a importância das mulheres na história do mundo, como você mesmo pode perceber na leitura deste blog.

O mundo do entretenimento já construiu e reforçou diversos estereótipos em suas produções, mas nos últimos anos, graças ao avanço das pautas feministas e uma inclusão das mulheres como consumidoras, podemos ver narrativas que colocam mais complexidade e profundidade às personagens mulheres medievais. Um exemplo é a personagem Sansa Stark, da série Game of thrones. Ela inicia a saga sendo um perfeito estereótipo de princesa medieval, recatada, sonhadora e ingênua; depois ela passa por várias experiências de violência, que reforçam o lugar de vítima para a mulher; mas ao final da série podemos ver que a personagem supera seus traumas e se torna uma mulher forte, nos aproximando das referências usadas neste blog. A possibilidade de apresentar essa complexidade numa personagem feminina é muito importante para a formação de um imaginário medieval que não se restrinja apenas em reforçar o senso comum, mas apresentar as diversas ações e possibilidades que esta época carregava.

Por fim, busquei aqui de maneira resumida dar um subsídio mínimo para que o tema seja trabalhado em sala de aula, ou na vida mesmo! Porque conhecimento é poder!

Espero ter ajudado!

Até a próxima!

Bibliografia

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